terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Contos De EmBalar

Conto Dois 


Quando saí de casa senti o abraço frio da madrugada. Vesti a capa sobre os ombros e acendi o pequeno-almoço, 1,31 miligramas de nicotina para alegrar o dia.

Ao dobrar a esquina deparei-me com um tipo que me lembrava um Bulldog, de olhos nervosos, a forçar a fechadura duma viatura que para ali se encontrava. Quando me viu ficou paralisado, com a dúvida a brilhar por detrás dos seus olhos. Quase podia ouvir as engrenagens no seu cérebro a girar, tossir e morrer. Concedi-lhe um aceno de cumplicidade e segui o meu caminho.

Ele fazia o seu trabalho e eu ia fazer o meu.

Dias passados à mesma hora e na mesma esquina deparei-me com o mesmo tipo a quebrar o vidro do meu velho mas impecável Mercedes negro. O gajo deu por mim e acenou-me cumplicemente. Quando senti o coice do canhão e enquanto os seus poucos miolos  dançavam no ar, dei por mim a contemplar que ontem à noite havia deixado o carro na garagem...









 

5 comentários:

joao pestana disse...

assassinos c alzeimer são fodidos!!!

Unknown disse...

qd passares isto p o cinema n te esquecas de mim...

Aquarius disse...

Ups, enganou-se! Foi do excesso de nicotina... Sempre ouvi dizer que fumar mata!

joao pestana disse...

era só para acrescentar q se o gaijo fumou um cigarro c 1.31 mg de nicotina então fumou um cigarro ilegal, pq segundo as novas directivas da UE o máximo é 1mg por cigarro.

gostas qdo eu tiro a piada as coisas n gostas?
gostas pco gostas...

Anónimo disse...

Mas tu nao fumas
Pedro F